segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Saúde


Hepatites              por Cristiane Ribas

           

            Hepatite B - O vírus pode estar presente no sangue, no esperma e no leite materno, portanto, suas causas de transmissão são: transfusão de sangue contaminado; relações sexuais sem camisinha com pessoa infectada; de mãe infectada para o filho durante a gestação, parto ou amamentação; ao compartilhar material para o uso de drogas, de higiene pessoal ou de confecção de tatuagem e colocação de piercings. A maioria dos casos não apresenta sintomas, mas os sinais ( os mesmos da hepatite A ) podem aparecer de um a seis meses após a infecção.
           A doença pode se desenvolver de forma aguda ( quando a infecção tem curta duração )e crônica ( quando dura mais de seis meses ). Se necessário, o paciente é tratado com medicamentos. O risco de a doença tornar-se crônica depende da idade em que se dá a infecção. As crianças são as mais vulneráveis: nas com menos de um ano, o risco chega a 90%. Em adultos, o risco cai para 5% a 10%.
           O diagnóstico é feito por meio de exame de sangue específico. Toda mulher grávida precisa fazer o teste para evitar a transmissão de mãe para filho.
           Há vacina contra a hepatite B, disponível no SUS para pessoas com até 29 anos ou que pertençam a grupos de maior vulnerabilidade ( grávidas, trabalhadores da saúde, bombeiros, policiais, manicures, populações indígenas, doadores de sangue, gays, lésbicas, travestis e transexuais, profissionais do sexo, usuário de drogas, pessoas com DST). A imunização só é feita após três doses. Usar camisinha em todas as relações sexuais e não compartilhar objetos de uso pessoal também são formas de prevenção.
            Hepatite C- A transmissão ocorre principalmente pelo sangue. As outras formas de transmissão são semelhantes às da hepatite B; porém a via sexual e a de mãe para filho são menos frequentes.
            Não existe vacina contra hepatite C, mas a doença pode ser evitada ao não se compartilhar seringa, agulha e objetos cortantes com outras pessoas e ao se usar camisinha em todas as relações sexuais.
            Hepatite D- Só tem hepatite D quem foi infectado pelo vírus da hepatite B. A gravidade da doença depende do momento da infecção. No caso da infecção simultânea dos vírus D e B, manifesta-se da mesma forma que a hepatite aguda B - não há tratamento específico e a recomendação consiste em repouso e alimentação leve e proibição do consumo de bebidas alcoólicas por um ano.
            Se o portador do vírus B é infectado posteriormente pelo vírus D, o fígado pode sofrer danos severos como cirrose e formas fulminantes de hepatite. Esta é a principal causa da cirrose hepática em crianças e adultos jovens na região amazônica do Brasil. Sua forma de transmissão é igual à das hepatites B e C. Como a hepatite D depende da presença do vírus B para se reproduzir, as formas de evitá-la são as mesmas do tipo B da doença.
               Hepatite E- A doença é rara no Brasil, mas comum na Àsia e na África. Sua transmissão e suas formas de prevenção são iguais às da hepatite A. Na maioria dos casos, a doença não requer tratamento, sendo proibido o consumo de bebidas alcoólicas e recomendado repouso e dieta pobre em gorduras. A internação só é indicada para pacientes com quadro clínico mais grave principalmente grávidas.
 VEJA A PRIMEIRA PARTE DE HEPATITES AQUI OJR,M
 

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