terça-feira, 23 de outubro de 2012

Recreio de Boa Memória


Mais um trabalho de Mestrado fala sobre a importância dos Ramais da Estrada de Ferro Leopoldina em tempos áureos da ferrovia na região. Recreio também é focalizado.

 

                        Em atenção ao pedido de nossa leitora Whitney Villas, registramos em nossa página o trabalho de Mestrado de Camila Campos Grossi Brasil ( e co-autores Angélica Moreira Costa e José Alberto Barroso Castanon ) com o título de “O (IN) ESQUECIDO RAMAL DA LEOPOLDINA : JUIZ DE FORA – FURTADO CAMPOS”. Camila (FOTO ) é filha de Aristheu Brasil (in memorian) e Magaly M. C. Grossi Brasil. Seu avô Alírio Brasil dos Reis foi chefe de Estação Ferroviária e aposentou-se em Cantagalo.

                 O trabalho é rico em fotos da época, históricos, incluindo crônicas e mapas referentes aos período de 1881 a 1974.

                  O ramal em foco foi formado pela união de duas ferrovias ( Cia. Estrada de Ferro Juiz de Fora à Piau e a Cia. Estrada de Ferro Ramal do Rio Novo). A primeira, constituída em 1881, foi em 1888 unida ao Ramal de Rio Novo. A Cia. E. F. Ramal de Rio Novo, constituída em 1882 implantou o trecho entre Furtado de Campos e a cidade de Rio Novo. Em 1913, a Estrada de Ferro Leopoldina tornou-se proprietária do ramal que ligava Juiz de Fora a cidade de Rio Novo.

                   O último trem de passageiros que saiu da estação de Juiz de Fora foi em 31 de janeiro 1972 e em 8 de setembro de 1974, o ramal foi suprimido  pela RFFSA.

                   “O Ramal da Leopoldina encontra-se  desativado e os trilhos foram totalmente retirados”.

                     Camila Brasil é formada em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal de Juiz de Fora e faz Mestrado em Ambiente Construído na mesma instituição.

                      A exposição de sua pesquisa documental foi apresentada de 6 de julho até o dia 3 de agosto no Centro Cultural de Goianá.

                      A exposição é o estágio inicial de uma grande pesquisa em andamento sobre a Estrada de Ferro Leopoldina. A pesquisa visa estudas várias cidades, inclusive Recreio, até chegar a Porto Novo do Cunha, seu ponto de partida.

                       O objetivo é resguardar a memória do ramal e da Companhia Leopoldina devido à sua importância para o desenvolvimento de nossa região.

( texto:MAWF-OJR,M)

 
Composição de vagões-hopper HAD carregados de bauxita diante do que resta da estação ferroviária de Porto Novo do Cunha (Além Paraíba, MG) em 25/mar/1995. O trem seguirá para Três Rios, RJ, onde a carga passa para gôndolas de bitola larga. Há outra baldeação, desta vez para gôndolas de bitola métrica. (Pedro Rezende, CO-97)

  NO TEMPO DOS FESTIVAIS
4º Festival da Poesia de Recreio
(continuação de nº anterior OJR,M – Agosto/2012)
Realizado com  o 1º FESTIVALD A MÚSICA POPULAR DE RECREIO, em 1971, o Festival da Poesia apresentou o seguinte resultado final:
1º lugar : Rua ou avenida de Violante Maria Fonseca; 2º lugar : Tributo a uma Vida Morta de Jorge Luiz Padilha Lopes; 3º lugar : Quero de David Lacerda Germello;  4º lugar : Infiltração de Ruy Sérgio Lacerda Germello;5º lugar : Caminhante, de David Lacerda Germello; 6º lugar : Uma Rosa...A única, de Dirce Rocha da Silva; 7º lugar : Duas Palavras ao Mundo : Guerra e Paz, de Wilson Berbari (Leopoldina,MG) ; 8º lugar: Perante o Mundo, de Ione Peres; 9º lugar : Teorema, de Violante Maria Fonseca e 10º lugar : Quero Viver, de Ruy Sérgio Lacerda Germello. Melhor intérprete : João Hermano ( Leopoldina,MG ),Troféu oferecido pela Prefeitura; 2º lugar, pelos promotores e 3º lugar troféu oferecido pelo O JORNAL DE RECREIO.
No próximo continuo falando sobres dos Festivais da década de 70 e, Recreio,Minas.
1ª PARTE AQUI OJR,M
Marco A. W. Freitas
 

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